Capa da Coletânea Sarau do FEMA Vol. 1, uma homenagem à Obra Azulejos de Nascimento Moraes Filho. |
Sempre que tentei escrever-te um poema
Pereci, sucumbi infeliz.
Não havia rima, palavra, fonema;
Qualquer coisa que não deixasse cicatriz.
Quando tentei escrever-te um poema,
Deparei-me com minha impotência.
Longo tempo até desistir.
Era tudo apenas latência;
Após dez anos, volto a insistir.
Aprendi que não existe poema perfeito.
Outrossim, quando olhares em um espelho
Vais perceber que o poema está feito!
E assim, ao seguir meu conselho,
Poderei finalmente concluir...
Agora que te escrevo um poema,
Entendo por que nunca o fiz.
Não se faz o que é feito, só se emblema.
O poema é você, Beatriz!
Autor: SOLON BASTOS
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